Há cerca de 500 anos, no período pré-colonial brasileiro, os indígenas nativos viviam de acordo com a natureza. Sua cultura e costumes se dissolveram com os anos na cultura nacional, que por fim acabou se esquecendo das importantes contribuições feitas por eles. Os indígenas nativos restantes do Brasil seguem em ameaça de extinção cultural, com o avanço cada vez maior de culturas diferentes através do domínio de suas terras.
O início do domínio de territórios indígenas se deu no período pré-colonial, com a criação de feitorias, e intensificou-se no período colonial que, com as bandeiras e missões, além de dominar os índios ainda empreendia processos de “aculturação” dos nativos, o que simplesmente jogava fora sua cultura e lhes incutia uma nova. Esse tipo de situação não teve fim, persistindo nos dias de hoje através da redução de reservas indígenas e miscigenação de suas culturas com outras, fatos que foram apresentados no livro Pântanos de Sangue, de Pedro Bandeira.
Para evitar que tais coisas aconteçam existe a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Estatuto do Índio, assim como diversos projetos e leis que visam combater atos contra a cultura e subsistência de povos indígenas protegidos por lei. Para que isso surta efeito devemos fazer nossas partes como cidadãos, conscientizando a respeito dos preconceitos que os índios carregam, cobrando a devida fiscalização das reservas indígenas pelas autoridades responsáveis, integrar os índios na sociedade... estes são todos atos simples que, somados, surtem um grande efeito na preservação de culturas milenares de nossa pátria.