Datada do século XIX a revolução industrial foi considerada um marco para a indústria automobilística mundial com sua massificação e criação em massa de transportes. Por consequência, a demanda de automóveis aumentou consideravelmente, trazendo transtornos como a limitação do fluxo de transportes coletivos e o aumento do índice de acidentes, tendo como consequência mutilação grave ou mortes. Nessa perspectiva, alternativas para solucionar tais transtornos são fundamentais para um bom funcionamento de uma sociedade estrutural, bem como a discussão sobre a insuficiência da mobilidade urbana no Brasil e quais são os caminhos a serem contornados para-la melhora.


Observando tais fatos nota-se que a escassa flexibilização urbana deriva da baixa atuação dos setores governamentais, uma vez que estes são considerados o estopim para o desenvolvimento urbano de uma metrópole. Baseado nisso é visto que o uso de transportes coletivos, ciclovias e calçadas está atrelado não só a falta de investimento vindo de um sistema capitalista de preza a venda de automóveis individuais, mas também por parte da população que se consideram inseguros a utilizar bicicletas ou outro transporte coletivo, cidades onde o índice de roubos e mortes atinge 52% da população, segundo a secretária de segurança pública. Com isso as dificuldades para o país a chegar ao mesmo nível de países desenvolvido urbanamente está cada vez mais distante do presente.


Ademais, é importante salientar que mediadas como maiores investimentos ao ramo da urbanização, além de e uma reestruturação urbanística mais preparada para alta a demanda no fluxo de automóveis, é um impulsionador para melhorias da mobilidade urbana. Para o prefeito de Bogotá Enrique Peñalosa novos planos para cidades são fundamentais, uma vez que o recurso mais valioso que uma metrópole tem é o espaço entre os edifícios, ou seja, as ruas, o mesmo é autor da frase “esse recurso não pertence mais a uma Mercedes do que a uma bicicleta". Seguindo essa linha de raciocínio, observa-se que a divisão proporcional de espaços entre ruas, calçadas e ciclovias é recurso mais valioso que uma cidade tem, uma vez que ter bons meios de locomoção pública da população nada mais é do que um direito instaurado.


Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na Sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar a insuficiência da mobilidade urbana necessita-se, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio da prefeitura de cada metrópole, será revertido a contratação de arquitetos e engenheiros, que terão a função de planejar e estruturar os melhores meios de locomoção, bem como por parte do Estado, o investimento em segurança pública dos corredores e novas linhas de trem e metrô para assim a população ter uma caminhada segura até estações favorecem o uso do transporte público. Desse modo, diminuir em médio e longo prazo, o impacto da falta de mobilidade urbana e por fim assim a coletividade brasileira alcançará a realidade proposta por Enrique Peñalosa.