O segundo objetivo de desenvolvimento sustentável da ONU é "fome zero e agricultura sustentável". Nesse quadro, o Brasil tem como meta, até 2030, erradicar a fome, garantir o acesso de todas as pessoas a alimentos seguros, culturalmente adequados, saudáveis e suficientes durante todo o ano. Concomitantemente, é um paradoxo que o Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, tenha uma grande parcela da população sem uma alimentação adequada. A concentração fundiária, desperdício de alimentos e a dificuldade de acesso a políticas públicas de emprego e renda pela população são condições que contribuem para a continuidade desse cenário.
Como consequência dessa subnutrição, há um aumento no risco de doenças crônicas, como pressão alta e diabete, deficiências no desenvolvimento físico e cognitivo, além do impacto social que essa instabilidade causa, gerando aumento da violência, marginalização e deterioração da saúde. Sob esse viés, é notável que faltam políticas efetivas para solucionar o impasse. Outro fator, já mencionado, é o desperdício e o mau aproveitamento dos alimentos. Partes como cascas, sementes, folhas, talos e ramas podem resultar em refeições saborosas com itens que normalmente vão para o lixo. O incentivo a pequenos produtores e a agricultura familiar também são medidas que podem contribuir para o combate à fome no país.
Com base nessas informações, verifica-se, portanto, a necessidade de ações efetivas para solucionar a questão da fome. Assim, é imperativo que o Ministério do Desenvolvimento, junto aos governos em todos os setores, implemente políticas públicas focadas na distribuição equitativa de recursos para garantir acesso da população mais vulnerável à comida de qualidade, a fim de reverter tal contexto. É também necessário aumentar a oferta de empregos e acesso à educação, assegurando uma forma de renda para essas famílias. Dessa maneira, progressivamente, haverá garantia de acesso a uma alimentação de qualidade e diminuição das disparidades socioeconômicas.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada