A Constituição Federal de 1988, norma de maior hierarquia no país, tem como intuito garantir os direitos e promover o bem-estar de todo cidadão. Entretanto, na realidade, percebe-se que a Magna Carta não se cumpre desejavelmente, haja vista a Arquitetura Hostil em evidência no Brasil. Dito isso, é notável que essa problemática possui raízes amargas no território brasileiro, motivadas não só pelo descaso social, como também pela negligência governamental.

Primordialmente, o perspectiva preconceituosa e segregacionista da sociedade contribui para a problematização do caso. Acerca disso, o filósofo inglês Thomas Hobbes aborda uma ilha fictícia e formulada denominada “Utopia”, a qual seria uma espécie de nação ideal para se viver, onde há uma população honesta e pacífica. No entanto, ao se analisar o contexto nacional, se encontra uma lacuna entre a teoria e a proposta constituinte, uma vez que a população mais favorecida desempenha uma arquitetura adversa visando excluir e ultrajar os demais indivíduos. Diante desse cenário, é inaceitável tal conduta, em pleno século XXI, ainda se perpetuar no Brasil.

Ademais, a imprudência no que se diz às ações do Governo Federal se trata de outro impasse para a amenização do problema. Sob esse viés, o escritor brasileiro Gilberto Dimenstein, em sua obra “O Cidadão de Papel”, afirma que as instituições governamentais são eficazes na teoria, mas na prática, descumprem com seus objetivos promissores. Sendo assim, comparando a problemática com a ideia sobredita, se constata uma analogia com a situação brasileira, sendo que o Estado se torna desfuncional se tratando de proporcionar um ambiente compatível entre as camadas populacionais. Dessa forma, devido à normalização desse impasse, a problemática é agravada no meio social.

Portanto, algumas atitudes são cruciais para amenizar a exclusão de indivíduos via construções arquitetônicas nos espaços urbanos. Para isso, as prefeituras municipais, mediante as normas regulamentares, devem conscientizar aos cidadãos que participam dessa prática a reduzirem os objetos e artefatos restritos de suas residências. Ademais, as ONG's — Organizações Não Governamentais —, por meio de políticas públicas, deve acolher e se atentar às necessidades de indivíduos que se situam na zona de vulnerabilidade, como moradores de rua e mercadores. Com isso, ambos contêm a finalidade de promover uma nação mais justa e harmoniosa. Por fim, com tais ações, a Carta Magna será cumprida plenamente no Brasil.

@Caiunao @Katsmoking @Marystudy1 podem me dar a opinião de vocês, por favor?