No ano de 2021 foi publicado no Diário Oficial da União que a partir daquele momento crimes cibernéticos como o estelionato, praticado com o uso de aparelhos eletrônicos, teriam consequências mais graves, o aumento da reclusão para até 4 anos é uma delas. Entretanto, apesar de na teoria medidas estejam sendo tomadas, a realidade que é exposta para o país comprava suas ineficácias, tendo como principais culpados o descaso do Estado e sua incapacidade perante a situação, e as dificuldades que a Polícia Federal encontra em se comunicar com essas plataformas para desvendar esses bandidos por trás das telas.
Diante desse cenário, é notório a gravidade da pauta em questão. Nesse sentido, o filosofo John Locke em uma de suas falas mais importantes expôs que "Onde não há lei, não há liberdade", deixando óbvia a importância do cumprimento das leis para que os cidadãos vivam em paz e consigam estabelecer uma harmonia para se viver em sociedade, contando com a colaboração de seu tipo de governo, no caso do Brasil, regido de uma forma indireta, na qual os representantes devem parar de usar discursos como a torpeza bilateral para, por exemplo, a clonagens de cartão através de uma simples mensagem, já que as vítimas claramente não ajudariam intencionalmente o seu próprio prejuízo.
Nesse viés, as dificuldades que a Polícia Federal encontra para se comunicar com essas plataformas e conseguir desvendar esses bandidos por trás das telas está diretamente relacionado com a temática discutida. Outrossim, a ONU - Organização das Nações Unidas - replica em suas principais notas sobre a importância da colaboração dos países uns com os outros para formação de um mundo melhor, e não é exatamente isso que acontece, no mundo globalizado de hoje, com plataformas de várias nacionalidades, crimes cometidos pelo telegram, por exemplo, que tem sua cede situada na Rússia, cometidos em territórios nacionais, levam dias e até meses para receberem respostas vindas de lá para quebra de sigilo, dificultando todo suporte as vítimas.
Portanto, é de grande urgência que o Centro Integrado de Segurança Cibernética, junto ao Ministério da Economia garantam uma assistência completa as pessoas que passam por essa situação constrangedora, como a fiscalização em tempo real e rotineira das plataformas de comunicação que funcionam no Brasil, em busca de identificar esses que agem fora da lei, e o estorno da quantia roubada assim que o furto for comprovado, na tentativa de agir de forma mais justa com os cidadãos e os livrar do prejuízo. Logo, a Polícia Federal em comum acordo com a Polícia Internacional devem buscar formas de agilizar processos que envolvam aplicativos de outros países, zelando pela parceria e contando com a ajuda de todos para pôr fim nesse tipo de crime e em prática, o que foi publicado no Diário Oficial da União comece a causar efeito.