Em primeiro plano, nota-se a constante mudança de tendência na moda, sendo esta, uma das causas do descontrole financeiro nos indivíduos. Um retrato disso, se encontra no filme "Os delírios de consumo de Becky Bloom", produzido em 2009, do qual a jovem Becky afirma não precisar de dinheiro, pois a mesma possuía cartões "mágicos". Fora da ficção, esse pensamento reflete um cenário de descaso para com o dinheiro e as consequências ao meio-ambiente devido à quantidade excessiva de lixo têxtil descartado. Fazendo analogia a frase do químico francês, Lavoisier, que diz "Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", pode-se afirmar que o produto têxtil eliminado de maneira indevida, se transforma em lixo, contribuindo com o aumento da emissão de gases estufa, favorecendo assim, o aquecimento global.
Diante disso, com o aumento da demanda para entrar na moda, houve também, um aumento na necessidade de mão de obra barata. Em virtude disto, observa-se maior alvo nas pessoas em situação de vulnerabilidade que migram do campo para a cidade em busca de melhores condições de vida, tornando-se vítimas do processo exploratório, e, como representado no quadro "Segunda Classe"(1933) de Tarsila do Amaral. Paradoxalmente, há uma alienação do trabalhador para com o seu produto, devido à ocultação das relações sociais de trabalho mediante ao sistema capitalista, fazendo que o consumidor deixe de associar a trajetória do material com o trabalho análogo a escravidão, que, por consequência, leva ao "fetichismo de mercadoria", conceito cunhado por Karl Marx, sociólogo alemão, em seu livro "O Capital".
Em suma, a problemática abordada merece a devida atenção dos problemas socioambientais apresentados. Por isso, cabe ao Ministério do meio ambiente (MMA) em conjunto com o o Ministério da Educação (MEC)- órgão responsável por promover ensino de qualidade no país- adicionar ao currículo educacional a matéria de educação financeira sustentável através de políticas públicas com o fim de erradicar o consumo desenfreado e a exploração trabalhista. Pois, como disse Rousseau, "enquanto existirem pessoas se esbaldando no supérfluo, haverá muita gente carente do necessário".
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada