A princípio, a exclusão social é um fator preponderante para a ocorrência dessa problemática. De acordo com a antropóloga Lilia Schwacz, desde a independência do Brasil, não há um ideal coletivo, ou seja, uma "nação" consolidada, ao invés de, meramente, um "estado". Nessa perspectiva, observa-se que há no território estruturas de exclusão que se ocultam em critérios de adoção para melhor adaptação daquele que é adotado, mas que mantém crianças e adolescentes cada vez mais vulneráveis. É inegável o quanto as exigências para a adoção frustrar as crianças, tal como a baixa idade, pois, ao atingir a maioridade, estes são excluídos dos serviços de acolhimento sem nenhum apoio, ficando propícios ao crime, drogas e rua.
Ademais, é nítido que os desafios em promover a cultura de adoção no país advém da insuficiência legislativa. A Constituição Federal de 1988 busca garantir a integridade e proteção dos seres vivos. No entanto, essa legislação não tem sido benéfica no que tange a questão de adoção no Brasil, uma vez que, A burocracia extremamente longa faz com que o processo dura mais que o previsto em lei o que gera problemas que não vão a favor da integração desses indivíduos, a exemplo, exaustão e desse interesse na aqueles que pretendem adotar além de causar desgastes psicológicos nas crianças.
Portanto, esse obstáculos que impedem a adoção no Brasil devem ser resolvidos. Para isso, o poder executivo - na esfera federal - deve criar programas sociais para estimular e preparar jovens autônomos. Tal ação ocorrerá por meio de um projeto nacional de garantia a escolarização técnica e bolsas de estágios remunerados para todos os jovens, além de tornar obrigatório a instalação de repúblicas de abrigo em todos os municípios brasileiros, afim de diminuir a população de rua e do sistema prisional, bem como, formar cidadãos integrados e capacitados para atuar na sociedade usufruindo dos seus devidos direitos e importância.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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