O Vale do Silício, localizado nos Estados Unidos, é o maior polo de empresas tecnológicas do mundo, lá eles recebem pessoas de diversos países para produzirem inovações nas pesquisas e tecnologias, atraindo assim, grande desenvolvimento nessas áreas de evolução atual. Contrariamente, o Brasil é que dispõe indivíduos a esses polos, e perde variados projetos nacionais que evoluiriam o país. Isso ocorre não apenas pela desvalorização dos profissionais e falta de recursos, mas também ocasiona a permanência do Brasil no subdesenvolvimento.
Historicamente, nosso Estado sofre pela falta de investimentos na educação, e isso se torna ainda mais visível quando observamos as academias, onde os profissionais e universitários tem pouca, ou nenhuma, estrutura para realizar observações específicas. Além disso, são precárias também as bolsas de estudo, que deveriam auxiliar exatamente os cidadãos que necessitam de tal apoio para manter as pesquisas em laboratório. Essa parte da sociedade, que não é acolhida, se muda para o exterior, onde ocorre maior valorização de projetos científicos.
Observando o passado da nação, percebe-se uma predileção superior na produção de matéria prima para exportação e “esquecimento” de industrias capacitadas de tecnologia, não tendo local para determinadas profissões. Em decorrência disso, analisamos os dados publicados pela Receita Federal, expondo que entre 2015 e 2019 aumentou-se expressivamente a emigração, o país perde ainda mais capacidade produtiva de tecnologia de ponta, dessa forma, sendo cada vez mais dependente de recursos estrangeiros, que são criados por brasileiros, e mantendo a situação econômica e social de país emergente.
Fica evidente, então, que a fuga de cérebros no Brasil é decorrente da escassez de oportunidades para recém formados ou para quem queira seguir especialização. Em virtude disso, é necessário que o Ministério da Tecnologia, aliado ao da Economia e Educação, permitam uma facilidade de tais profissionais ingressarem nas empresas da área, adotando verbas federais e auxílios seguros e suficientes. Dessa maneira, será possível introduzir centros tecnológicos brasileiros, da mesma forma que o Vale do Silício, nos Estados Unidos.