Quando se faz uma análise do mercado de trabalho, é possível perceber que a taxa de desemprego tende a crescer, principalmente no período que ocorreu a pandemia. A partir disso, muitas pessoas se veem encurraladas e obrigadas a começarem em trabalhos informais. Este número de empregados irregulares aumentou 23,1% em apenas um ano, de acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE. Consequentemente, a precarização dessa informalidade no trabalho decorre da ausência de garantia de direitos e o surgimento da pandemia.

Nesse sentido, é possível evidenciar a exploração que os entregadores de aplicativo sofrem quando recebem pouco ao se submeterem às situações arriscadas. Como o seu local de trabalho é na rua, e estão constantemente expostos a acidentes, além da carência de tratamento médico, pois não possuem convênio hospitalar por serem informais e sem CLT. Assim, contrariando o artigo 6° da Constituição Federal, cujo afirma o direito à saúde e à segurança, logo, se veem encurraladas a ficarem endividados com remédios.

Ademais, com a vinda da pandemia de Covid-19, em 2020, os trabalhadores informais se viram obrigados a permanecerem no risco, porque precisavam de renda, caso parassem, poderiam ficar sem sustento. A música “Supertrabalhador”, de Gabriel, o pensador, retrata a realidade precária dos operários sem carteira assinada quando cita os perigos que são enfrentados para “comer o pão de cada dia” estando desempregado. Essa precarização se acentua muito devido à renda incerta que possuem.

Portanto, é de suma importância que o Ministério do Trabalho (MTb) se atente aos desafios do trabalho informal e crie mais leis que servirão de suporte para os trabalhadores. Por meio de projetos de vagas de emprego de carteira assinada e punição mais severa para as empresas que descumpram os direitos dos empregados. Essa regulamentação deverá garantir o cumprimento das leis trabalhistas.