A série "Bridgerton", produzida pela Netflix, retrata personagens negros ocupando importantes cargos sociais no século 19. Porém, fora do contexto fictício, históricamente a cultura do racismo se faz presente na estrutura social e na realidade da população. Desta forma, torna-se de extrema importância o antirracismo como forma de combate à intolerância no Brasil. Assim, pode-se afirmar que a participação governamental e o aspecto sociocultural são indispensáveis para a chaga.
Em primeira análise, a negligência governamental colabora para a persistência da problemática. Sob esta perspectiva, o ex-presidente americano Barack Obama , foi o primeiro homem negro a ocupar este cargo no governo estadunidense. De maneira que, durante o seu governo, Obama apoiou diversas manifestações e projetos antirracistas. Com isso, o auxílio governamental brasileiro é o primeiro passo para a conclusão de um país antirracista.
Ademais, é cabível pontuar o fator sociocultural como agravante do impasse. A campanha "Black lives matter (vidas negras importam)", tem como objetivo divulgar o movimento antirracista nos meios digitais. Sendo assim, a cultura do racismo no Brasil deve-se à não conclusão de uma política antirracista eficaz no âmbito social brasileiro , necessitando desta forma, de melhor difusão na sociedade.
Conforme os fatos mencionados, faz-se necessária a intervenção do Ministério da Educação em parceria com o Estado em colaboração ao antirracismo, com a finalidade de divulgar em escolas e espaços públicos o movimento, realizando palestras e eventos nos mesmos. Com esses feitos, a população brasileira alcançaria a sociedade antirracista demonstrada em "Bridgerton".