Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da “modernidade líquida” vivida no século XX. A relação entre o indivíduo e a beleza é um fator preocupante na sociedade, os absurdos que são feitos para atingir a aceitação da sociedade e a "beleza padrão", refletem na população.
Em primeiro plano, cabe ressaltar a busca pelo ideal perfeito. Segundo a psicóloga Karyne e Santiago "A beleza deve ser liberdade, não uma prisão", frase muito importante, tendo em vista que ela frisa a importância das pessoas verem a beleza como algo natural, sem impor regras e padrões. Sob essa lógica, há incessante busca pelo padrão leva as pessoas a fazerem loucuras, como as cirurgias clandestinas, que são risco à população, já que não contam com aparatos e higienização necessária. Por conseguinte, o quadro apresentado precisa ser alterado.
  Ademais, é importante salientar a influência midiática. Final de acordo com o escritor Augusto Cury "Toda beleza é imperfeitamente bela. Jamais deveria haver um padrão, pois toda beleza é exclusiva como um quadro de pintura, uma obra de arte". Sob esse viés, tem-se a constante aparição de mulheres esbeltas em propagandas, imagens que só alimentam ainda mais a sede das pessoas para alcançar os estereótipos da beleza, encaminhando para um consumo exagerado de cosméticos e práticas que levam a alcançar tais exigências. Assim sendo, são de suma importância e medidas que interfiram na apreciação da beleza padrão.
Portanto, uma intervenção fácil e necessária. Para isso, é preciso que haja uma repressão dos profissionais que se submetem a fazer procedimentos estéticos clandestinos, para que aqueles que realmente se importam com a vida humana possam promover saúde e felicidade daqueles que recorrem. Junto a isso, a mídia deve contribuir levando para as telas todos os corpos e não viver abraçada no padrão que há anos vem rotulando a sociedade.