A priori, o tratamento indevido de animais dos veículos de tração é um problema porque fere a lei n° 9.605, onde retrata os maus tratos a animais como crime. Em pleno século XXI, presencia-se diariamente nas ruas da cidade e (também na zona rural), carroças puxadas por cavalos famintos, sedentos e submetidos a todos os tipos de maus tratos. Na maioria dos casos, os animais trabalham o dia todo em meio ao trânsito perigoso, sob pressão , gritos e chibatadas, expostos ao sol forte, ou ao frio e à chuva. Os apetrechos que prendem os à carroça causam lhes ferimentos e desconforto, pois as cargas que carregam são em sua maioria muito pesadas.
Ademais, em algumas cidades como Porto Alegre, Curitiba e Rio de Janeiro, existe a lei n° 10.531 que proíbe o uso de veículos de tração. Porém, mesmo assim pode se ver muitas carroças pelas ruas, demonstrando que a lei existe, mas não é efetiva, pois não é fiscalizada. Também, foi aprovada a lei n°142/2017 onde prevê a substituição de veículos de tração da cidade por estruturas motorizadas. Por conta disso, houve um protesto reunindo cerca de 200 carroceiros em frente a Sede da PBH pedindo que o projeto fosse revogado. Um deles que era o senhor Sebastião, comentou que os cavalos que fazem a tração não sofrem maus-tratos, pelo contrário, há uma relação de cuidado que decorre da aproximação deles com os animais. Ele ainda destaca a seguinte frase "o que vai ser de nós?" Já que eles tiram seus sustentos desta prática. Assim, o problema não são as carroças, mas sim os maus tratos aos animais que as movimentam. Nota -se a necessidade de uma lei que não proíba o uso de carroças, mas uma que fiscalize quem faz o uso, e se a pessoa está usando de maneira correta, cuidado bem dos animais.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É mister, que o ministério da infraestrutura, o atual responsável pelas políticas nacionais de trânsito e transporte, crie um projeto de lei onde não haja restrição do uso dos veículos de tração, mas sim, a sua responsável utilização, onde haverá uma fiscalização por parte da polícia civil, averiguado se o proprietário garante o bem estar do animal, estando ele bem alimentando, se a carga está com o peso ideal se está em ótima saúde, e não apresentando cansaço algum. Também, é indispensável o uso da tecnologia como aliada, sendo criado um sistema que garanta a o controle desses carroceiros e seus animais. Assim, o proprietário para se locomover pelas ruas terá que fazer um cadastro seu, é do(s) animal(ais), para que apenas indivíduos com mais de 18, estes mesmos sendo responsáveis, faça o uso dessas práticas de transporte. Só assim, haverá maior controle no numero de carroceiros ,e se realmente aquilo é seu único sustento, e também, a garantia do bem estar dos animais.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada