Os avanços tecnológicos vem facilitando o ensino a distância, permitindo o conseguimento de conhecimentos e conteúdos de maneira acelerada. Nesse sentindo, à ausência de conhecimentos de auto aprendizagem e de recursos básicos, evidenciam-se na persistência do problema.
Em primeiro desígnio, é indispensável averiguar o que certifica a autonomia do indivíduo. Segundo o sistema de ensino vigente, o qual é refletido no modelo iluminista, impõe submissão intelectual do estudante à figura do professor que seria o possuidor de conhecimento. Dessa forma, o sistema torna o aluno inerte no processo de auto aprendizagem, consequentemente, não contribui para o princípio de Paulo Freire, em que a educação torna os estudantes seres pensantes e críticos.
Sob tal ponto de vista, vale evidenciar ainda que o Brasil possui uma elevada desigualdade social. Durante a pandemia viral de 2020, foi imposto aos estudantes o ensino a distância para todas as idades e rendas. No entanto, a diferença exorbitante de recursos impossibilita que todos tenham absoluto acesso a tecnologia, devido a falta de recursos. Isto posto, esta medida é limitada à algumas pessoas e apenas será apta quando houver plena igualdade.
Em análise, para que exista a expansão do sistema educacional é preciso solucionar tal impasse. Para isso, é dever do governo, juntamente com as escolas criarem um projeto pra melhorar o acesso ao ensino remoto para os alunos com baixa renda ou de zona rural, podendo doar notebooks e colocar internet pública em locais mais isolados, assim ajudando os alunos que não tem acesso. Podem criar projetos em que professores de todas as escolas de ensino fundamental, médio e faculdade possam manusear os sistemas por meio de palestra por (vídeo) aula, melhorando assim o ensino e aprendizagem do aluno e engajamento do professor nas aulas.