Sob a perspectiva do sociólogo brasileiro Betinho, o desenvolvimento humano só vai ser efetivado quando a sociedade civil firmar estes 5 pontos cruciais: Igualdade, diversidade, participação, solidariedade e liberdade. Porém, classes sociais mais vulneráveis são diariamente afetadas, pois, enfrentam constantemente uma marginalização em diversos aspectos. Dados apontam que a população negra e pobre são minorias nas universidades e institutos federais, o que vai totalmente contrário com a Lei: 12.711 de 2012 (Lei de Cotas).
Nesse contexto, desprende-se que a omissão do poder público é um fator primordial para manutenção do contra tempo. Acerca disso, é oportuno remonerar o pensamento do ativista social Nelson Mandela, segundo o qual afirma que "a educação é a arma mais poderosa que pode ser usada para mudar o mundo". A ideia do pensador, todavia, vai de encontro ao Brasil, visto que, embora seja imprescindível a oportunidade direcionada a esses indivíduos, persiste a estigmatização enfrentada pelos mesmos. Isso, por conseguinte, potencializa um cenário de displicência. Assim, enquanto a negligência do governo se mantiver, difícil será alterar o quadro nacional.
Outrossim, o Brasil tem uma reparação histórica com os negros. Por outro lado, é notório que os órgãos gorvenamentais omitem, por consequência disso, esse grupo social encara uma desigualdade na qual reforça a ideia errada de que os pobres e negros não tem competência suficiente para adentrar a universidade e/ou institutos federais. A educação é necessária para todo ser humano, não é apenas uma cortesia de quem tem mais condições socioeconômica. Nesse viéis, o art.5 aborda este pensamento, pois diz o seguinte: todos são iguais perante a lei.
Sendo assim, fica evidente que a negligência dos órgãos gorvenamentais e a desigualdade social são prejudiciais ao início da jornada de classes sociais inferiores no ensino superior e que, portanto, é necessário mudanças. Por isso, é primordial que a mídia una-se com o governo federal e estadual para promoção de postagens de conscientização. É essencial a criação de leis que garantam a educação e qualidade no ensino superior dos grupos sociais com menos condições. Pois, segundo Paulo Freire, "se a educação sozinha não transforma, sem ela tampouco a sociedade muda".