No livro "É assim que acaba", da escritora americana Collen Hoover, é narrada a história de um personagem que sofre em situação de rua aos 17 anos, passando diversas dificuldades e ainda frequentando a escola, com a falta de higiene acabava sofrendo diversos preconceitos pelo mal cheiro. Infelizmente, tal conjura não se resume aos livros, sendo a realidade de muitos brasileiros, impulsionados pela falta de investimentos estatais e estigma do país com a privatização de direitos básicos, sem receber um tratamento indicado garantindo de forma utópica na constituição, para o seu bem-estar.
Em primeira análise, é imperioso destacar que a falta de moradia é muito recorrente no dia a dia dos brasileiros, sendo possível observar pelas ruas as condições que tais indivíduos vivem. Ademais, o investimento do estado para que essas pessoas tenham uma boa qualidade de vida é indispensável. Nessas condições um ser humano não consegue ter recursos básicos sozinho e cabe ao estado solicitar a ajuda de que precisam.
Outrossim, em segundo plano, visto que diversas ONGs e grupos de apoio disponibilizam alimento a essas pessoas e até oferecem abrigo a elas, entretanto, muitos recusam por não querer ficar sem substâncias ilícitas que é uma das causas para os levarem a essa situação. Além disso, quando conseguem apoio de um lar não conseguem se manter por não ter uma renda, fazendo com que eles voltem para as ruas.
Fica evidente, portanto, que são fundamentais a criação de alternativas para amenizar o impasse citado. Para isso, cabe ao Estado fornecer um prédio comunitário para essas pessoas para que possam ter um lar e iniciar sua vida novamente na sociedade. Porém, não é o bastante para que possam sobreviver já que não terão renda para se sustentar, o Estado em conjunto com o Ministério do Trabalho, devem oferecer empregos a essas pessoas para que possam receber um salário justo e assim consigam viver com qualidade de vida e não voltem às ruas.