"Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação." De maneira análoga ao denunciado na música"Que País é esse?" da banda legião urbana que fere o princípio da dignidade humana, destarte não só a falta de políticas públicas para os moradores de rua, mas também a disciplência da sociedade em relação a arquitetura hostil.
Em primeira análise, uma das dificuldades enfrentadas é a falta de legislação adequada. Sobre isso, John Locke afirma: "As leis fizeram-se para os homens e não para as leis." Nessa perspectiva, é notório observar que se há tantas pessoas sem moradia, o princípio da dignidade humana não está sendo cumprido, e a fala dita por John nos mostra que as leis estão sendo feitas apenas para as leis, e não para os homens.
Deve-se abordar, ainda, que a sociedade não se posiciona em relação a segregação com os moradores de rua. George Oral afirma: "Todos são iguais, mais alguns são mais que os outros." Desse modo, se o indivíduo tem uma moradia e vive bem, ele tende a não se preocupar com o modo que a outra pessoa vive. Visto isso, a arquitetura hostil se torna apenas algo a ser comentado, porém ninguém faz nada a respeito.
Evidencia-se, portanto, que a arquitetura hostil e o reflexo causado nos moradores de rua, seja resolvido rapidamente. Faz-se necessário, que o Governo junto ao Ministério de Cidades, promova programas de reintegração social, através de ofertas de educação e emprego, com a finalidade de proporcionar oportunidades aos moradores de rua para saírem dessa situação. Além disso, a criação de abrigos se torna imprescindível para aqueles que estão em situação de rua, mas impossibilitados de trabalhar. Junto a isso, a sociedade deveria fazer protestos contra a arquitetura hostil e mostrar o quanto isso é desumano. Somente assim o princípio da dignidade humana será cumprido.