A constituição de 1988, Art° 10, afirma que é proibido diferenças de salários, de funções ou contratações por razões de gênero, cor, idade ou estado civil. Diante disso, ainda se faz presente à discriminação da mulher no mercado de trabalho brasileiro, esse fato é corroborado quando em domicílios com insegurança alimentar, 64% são mulheres. Se faz necessário ações nocivas para a manutenção desse empasse, pois é importante para o desenvolvimento econômico e social.

A prióri, deve-se salientar que a persistência ao combate à discriminação da mulher no mercado de trabalho é prejudicial para o desenvolvimento social. Segundo dados do IBGE apenas 13,2 milhões de mulheres têm carteira assinada, enquanto 20,2 milhões de homens a possuem. Esse fato é corroborado quando o Brasil figura a 130° posição em relação a igualdade salarial entre homens e mulheres, os quais exercem funções semelhantes, em um ranking com 153 países.

Em consonância à isso, o Art° 6 da Constituição de 1988 diz: "São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, a previdência social, a proteção a maternidade e a infância.". Estudos recentes afirmam que a maternidade é um fator importante para a desigualdade salarial entre homens e mulheres na sociedade brasileira. De acordo com Zugmunt Bauman, filósofo Iluminista, o Estado que não consegue cumprir suas próprias leis impostas, é considerado "Instituições Zumbis".

É urgente, portanto, que seja persistente a luta contra desafios para o combate à discriminação da mulher no mercado de trabalho brasileiro. Se faz necessário que o Poder Legislativo crie leis para o combate contra a desigualdade entre homens e mulheres e também, que o Poder Judiciário às cumprem para que tal injustiça não aconteça. Desse modo, terá desenvolvimento social e econômico.