De acordo com o matemático Albert Einsten, "é mais fácil dividir um átomo do que acabar com o preconceito". Tal colocação se faz claramente presente na atual conjuntura do mercado de trabalho brasileiro, no qual mulheres são discriminadas e esteriotipadas por ideais históricamente perpetuados à séculos. Nesse viés, mostra-se necessário analisar meios para o combate dessa problemática.
Primeiramente, deve-se pontuar que o desemprego entre mulheres é consequência direta de muito mais fundo da história do país. Visto que jovens meninas eram proibidas de frequentarem escolas, ademais as adultas que não podiam votar, estudar ou se politizarem, a sociedade, profundamente machista, tornou impossível para mulheres exercerem cargos de alta importância ou sequer serem propriamente pagas pelos trabalhos domésticos que eram permitidas ter. As raízes desse passado se alastram até os dias de hoje, analisando que cargos de poder ainda são majoritariamente dados à homens.
A falta de feminidade no mercado e dominância masculina em certas áreas de trabalho também estão fortemente ligadas a esteriotipação da mulher. O livro "Os sete maridos de Evelyn Hugo" conta a história de uma mulher no ramo artistíco que é constantemente rebaixada por falas que dizem que mulheres não pertencem à aquela área de atuação. A história faz paralelo direto com a realidade de muitas trabalhadoras que não são propriamente respeitadas em suas carreiras por trabalharem com algo não relacionado a funções tradicionalmente femininas ou que, muitas vezes, sequer conseguem propostas fora das mesmas.
Em suma, cabe ao Estado fornecer espaço para as mulheres no mercado de trabalho por meio da criação de vagas destinadas especificamente para as mesmas. Assim como se faz responsabilidade do Ministério da Educação promover palestras e debates nas escolas tematizando a problemática, visando diminuir a desinformação e a discriminação na sociedade. Dessa forma, pode-se esperar um futuro melhor e mais inclusivo para o país.