Na obra "Utopia"- do escritor inglês Thomas Morus, é retratada uma sociedade perfeita, na qual se padroniza uma sociedade desprovida de conflitos e problemas. Tal obra mostra-se distante da realidade contemporânea no tocante a violência obstetrícia, problema ainda ser combatido no Brasil. Esse panorama lamentável ocorre não só em razão a falta de uma Lei, mas também a falta de segurança. Portanto, torna-se fundamental a análise dessa conjuntura para reverter esse quadro.
Nessa linha de raciocínio, é primordial destacar a carência de investimentos em Leis, deriva da ineficácia do Poder Público, no que diz respeito a criação de mecanismos, os quais restrinjam tais ocorrências. Sob perspectiva do filósofo Jonh Locke, o Estado foi criado por um pacto social para assegurar os direitos fundamentais dos indivíduos e proporcionar relações harmônicas. Entretanto, é notório o rompimento desse contrato social no cenário brasileiro, devido à baixa atuação das autoridades na criação de Leis que trariam maior segurança a mulher. Portanto, fica evidente a ineficiência do poder publico na solução de tais questões.
Além disso, a carência de segurança apresenta-se como outro desafio do problema. Segundo o filosofo Hipócrates, conhecido como" o pai da medicina"-"Um homem sábio deve perceber que a saúde é o seu bem mais valioso". Tal conceito abordado no Brasil, haja vista que a ausência de Leis permite que os profissionais da medicina realizem violências contra mulheres na hora do parto, causando como consequência traumas, outrossim problemas ao bebê, como diz Hipócrates o médico sabe o valor da saudê de um cidadão. Logo, tudo isso retarda o combate a violência obstétrica, já que Leis inexistentes contribui para esse quadro deletério.
Desse modo, vê-se a necessidade de diminuir as através em prol da diminuição da violência obstétrica. Desse modo, cabe ao Conselho Federal de Medicina (CFM), mediante ao percentual de investimentos, ao qual sera proporcionado uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentarias, ampliar o modo com que os profissionais da medicina tratam os cidadãos, por meio de palestras ministradas por profissionais especializados da medicina, visando gerar mudanças no comportamento. Dessa maneira, pode-se concretizar a "Utopia" de Morus na sociedade brasileira.