Segundo o sociólogo Mauricio Murad, o problema da violência no futebol brasileiro é antigo, visto que é uma repetição de uma tendência. No contexto atual, o Brasil apresenta dificuldades para solucionar a problemática da violência nos estádios brasileros, uma vez que a justiça ainda é falha. Sendo assim, é válido abordar como a ineficácia de algumas leis e a ausência de punição são fatos emergentes em torno das manifestações de violência nos estádios.
Inicialmente, é de suma importância destacar a quanto a legislação brasileira apresenta fragilidades. Dessa forma, as leis que não não rigorosas para quem realiza esse crime contribuem para que a presença da violência seja mais um obstáculo na sociedade brasileira, dado que, sem a aplicação rígida das leis, pessoas inocentes acabam saindo machucadas e adquirindo um sentimento de total insegurança. De acordo com o Centro de Pesquisa de Mestrado, o futebol brasileiro presenciou cerca de 150 mortes envolvendo brigas entre torcidas.
Além disso, há uma impunidade diante dos cenários de violência no futebol. Percebe-se o poder público e os clubes como principais culpados por sustentar a falta de punição daqueles que agrediram ou cometeram outro crime, já que, muitos dos que agridem voltam para os estádios, os que invadem os campos e arruinam seguem soltos, fazendo com que os agressores permaneçam encorajados a realizar seus crimes com a certeza de que não sofrerão punição. Nesse contexto, torna-se importante destacar o que o filósofo George Santayana afirmou "Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo".
Em suma, nota-se que as manifestações de violência no futebol é mais uma obstáculo na sociedade brasileira. Logo, o Ministério Público deve estabelecer medidas severas por meio da Polícia Federal, com o objetivo de aumentar a segurança dos torcedores e evitar mais vitimas de violência dentro dos estádios. Ademais, cabe ao Poder Legislativo elevar a penalidade dos que cometem tais crimes de agressão. Assim, a violência nos estádios de futebol não será mais uma dificuldade no Brasil.