Promulgada pela ONU em 1848, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito á saúde e o bem-estar social. Conquanto, assegurar a saúde gratuita para todos é um entrave no Brasil, impossibilitando que a parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa óptica, esse desafio deve ser superado de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.
A saúde é um fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema de saúde pública eficiente. Contudo, na realidade é o oposto, negando a preservação da saúde igualitária para todos. Segundo Otto Von, em 1880 o Estado deve garantir o bem-estar social da população. Sob esse viés é notório a negligência do poder público com a existência de políticas públicas hábeis.
Vale ainda salientar, que a falta de verba para esse setor impulsiona a dificuldade de conserva-lo. Se tornando frequente o aumento da desigualdade social na nação. Haja que a saúde privada possibilita melhores tratamentos e condições de vida. De acordo com Franklin Roosevelt, ex-presidente dos Estados Unidos"A prova do progresso não é aumentar a abundância dos que têm muito, mas providenciar o suficiente para os que tem pouco". Sendo então necessário o aumento de investimentos.
Portanto, é evidente a necessidade do Governo Federal com o apoio do Ministério da Saúde por meio de verbas governamentais, investir capital para o SUS e diminuir sua contribuição como financiador do sistema privado. Com o intuito de trazer mais qualidade e continuidade dos serviços, diminuindo as diferenças de acesso a saúde básica brasileira. Cumprindo assim com a Declaração de Direitos Humanos, oferecendo o bem-estar de toda a população.