Em “O Mínimo Para Viver”, seriado original da Netflix, é retratado a vida de Ellen, uma jovem que luta contra a anorexia. Este tema leva à reflexão sobre os transtornos gerados pela busca incessante de alcançar um padrão de beleza. Esse problema, não afeta exclusivamente a imagem corporal, como também a saúde metal de diversos brasileiros. Por isso, é urgente combater os efeitos negativos da busca por um padrão de beleza.

Os efeitos mais comuns dessa procura por um padrão de beleza irreal, são os transtornos mentais, como depressão e ansiedade, que podem desencadear um transtorno alimentar, sendo a anorexia, a bulimia ou ambas. Tais questões podem ser influenciadas por comentários negativos sobre sua aparência, também como uma auto comparação com pessoas influentes na mídia, as quais não se assemelham com a pessoa.

Além disso, uma outra consequência do padrão de beleza é o apagamento da diversidade étnica, uma vez que grande parte das pessoas tidas como referência de beleza, são pessoas brancas, o que não condiz com a realidade do Brasil, onde mais de 50% da população é negra ou parda.

Portanto, é urgente reconhecer as consequências da busca por um padrão de beleza idealizado. Para tanto, cabe ao ministério da saúde garantir suporte psicológico as pessoas que apresentam transtornos metais e alimentares. Além disso, cabe ao Estado garantir políticas de inclusão e diversidade em novelas, seriados, desfiles, através da instauração de uma cota mínima para pessoas gordas e não brancas. Com isso, seria possível garantir o bem-estar mental de pessoas que sofrem com a busca incessante de um padrão de beleza irreal.