No Século XVI, com a “descoberta” do Brasil por Portugal, foi empregado aos nativos o uso do português. Da mesma forma outros conhecimentos, crenças e modos de fala foram se disseminando no decorrer do tempo, como as africanas, europeias e outras, algumas sendo fortemente julgadas. Atualmente, o reflexo dessa miscigenação fica claro na grande variação de falas e sotaques, que por diversos motivos gera o preconceito linguístico com impactos graves no Brasil.
Inicialmente, é importante destacar que essa intolerância pode ocorrer por diferenças na fala de acordo com a região, classe social, faixa etária, grupo social e outros. Sem dúvida, não é novidade que muitas das vezes acontece por causa da localidade de determinado indivíduo, como por exemplo quem mora na região do nordeste, o preconceito linguístico se apoio com a alta taxa de analfabetos. Assim, o achismo de ter uma língua “correta” faz alguns se sentirem superiores, tornando a sociedade mais desigual.
Consequentemente, esse conceito errôneo leva a associação de fala a inteligência. No livro O pequeno príncipe, é dito que “As pessoas são solidárias porque constroem muros ao invés de pontes”. Um exemplo da veracidade desta frase é a realidade da rotina do brasileiro, que por barreiras não vê o preconceito que está à sua frente, por construir muros ao invés de Pontes. Dessa forma a sociedade se faz responsável pela situação atual junto com a mídia que ajuda a fortalecendo tal visão.
Portanto, diante desses aspectos, mudanças se mostram indispensáveis. Para essa transformação é vital que a mídia -com poder de transmitir conhecimento e influenciar- promova campanhas publicitárias, matérias televisivas através de rádios, jornais e internet, a fim de dissipar esse conceito tão pejorativo. Assim, pode-se consolidar uma sociedade mais solidária como dito em o pequeno príncipe.