A comunicação é algo fundamental para o cotidiano, onde nos expressamos e compartilhamos informações para a interação social. Nesse sentido, há um preconceito com a fala de determinados grupos sociais, de modo que expressam palavras que não se adequem à escrita padrão brasileira. Com efeito, a consolidação de um grande problema, em virtude da lacuna educacional e da sensação de superioridade.

Desta forma, a pouca informação sobre a diversas formas de se comunicar, ambientes sociais, como os jovens, há um efeito de expressão diferenciada para com os adultos, idosos e até mesmo crianças. O sociólogo Edgar Morin, pontuou a importância de um método pedagógico na multiplicidade de saberes. Ocorre que, no Brasil, é evidente a negligência do ensino da própria língua portuguesa, dando ênfase apenas à forma culta. Assim, se a formação dos brasileiros continuarem nessa ineficiência, formará cidadãos que praticarão o preconceito linguístico.

Ademais, é notório que indivíduos sofrem esse tipo de discriminação, desconstruindo a autoestima da mesma, acreditando que seus saberes são inadequados. Contudo, a teoria da eugenia, usada como base no Nazismo, defende a superioridade de algumas pessoas com certas características. A esse respeito, nota-se que essa mentalidade está presente no preconceito linguístico, onde separa cada cidadão conforme a sua fala.

É urgente, que medidas sejam tomadas. Portanto, as Escolas - responsáveis pela transformação social - devem ensinar as crianças com jogos de variações linguísticas e nas aulas da língua portuguesa, para alunos do ensino fundamental e do ensino médio. Essa iniciativa terá a finalidade de problematizar suas consequências de pré-conceitos na linguagem coloquial, além de valorizar a heterogeneidade linguística.