Com o processo de globalização e a evolução tecnológica, as informações passaram a ser compartilhadas instantaneamente para qualquer parte do mundo. Entretanto, o que deveria ser usado em benefício social, criou uma população alienada e dependente das mídias. Nesse contexto, observa-se um problema que tem como causas a má influência midiática e o imediatismo.
Dessa forma, em primeira análise, os malefícios da mídia de massa é um desafio presente no problema. De acordo com o sociólogo Pierre Bourdieu, "o que foi criado como instrumento de democracia, não pode ser convertido em mecanismo de opressão". Analogamente, as redes sociais estão sendo utilizadas para propagar notícias falsas e disseminar o ódio por meio de postagens ofensivas conhecidas por "cyberbullying". Logo, a má administração dos meios de comunicação está afetando o comportamento social.
Em paralelo, a pressa do indivíduo é um entrave que tange ao problema. Segundo Bauman, "A sociedade atual é fortemente influenciada pelo imediatismo". A teoria se comprova correta visto que, a propagação de informações de forma instantânea tornou as pessoas aceleradas, com a necessidade de ter tudo na hora. No entanto, a necessidade urgente de informações e a submissão tecnológica, geram transtornos mentais como ansiedade, depressão e nomofobia -medo de ficar sem o celular.
Sendo assim, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em síntese, o Ministério da Ciência e Tecnologia, deve evitar qualquer tipo de manifestação odiosa nas redes sociais, através de um projeto de lei que tem como função banir comentários maldosos que ferem os direitos do outro. Ademais, o Ministério da Saúde, deve por meio de campanhas, fornecer assistência médica e psicológica e promover debates que abordem a influência midiática na aquisição dos transtornos psíquicos. Espera-se, dessa forma, frear os impactos negativos da mídia na sociedade.