Sob a concepção do Sociólogo Zygmunt Bauman “não são as crises quentíssima as pessoas, e sim nossas reações a elas”. Todavia, no Brasil, não é possível verificar uma ação interventiva ao descaso da mobilidade urbana. Nesse contexto, deve-se troçar estratégias a partir da atuação nas causas do problema: a insuficiência de leis e a falta de senso populacional.
Desse modo, em primeira análise, a negligência do governo é um obstáculo vigente. Para o Pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos. Porém, tal responsabilidade não está sendo honrada quanto a mobilidade urbana brasileira, já que o governo não se preocupa em fiscalizar ruas e avenidas para garantir a segurança de motoristas e pedestres. Assim, faz-se urgente a reformulação dessa postura estatal.
Outrossim, a carência de senso do povo é um entrave corrente. A Escritora Chimanda Adichie defende que, a cultura não faz as pessoas, as pessoas que fazem a cultura. Esse perspectiva aponta para a responsabilidade individual de mudar o pensamento coletivo sobre o descaso da de vias urbanas. Desse modo, é preciso suscitar a ação de cada pessoa para a construção de vielas desejadas.
Portanto, é imprescindível ações para alterar esse senário. Para isso, o Pode Público deve criar políticas públicas, por meio de investimentos em vias urbanas a fim de reverter o déficit legislativo e judiciário que impera. Essa ação pode, ainda, contar com pesquisas públicas para entender e priorizar as reais necessidades da nação. Paralelamente, é preciso intervir na falta de intelecto da população diante a problemática. Dessa forma, será possível lidar melhor maneira com essa crise, como defendeu Bauman.