Chimamanda Adichi afirma que a mudança do “status quo”- o estado das coisas- é sempre penosa. Conquanto, tal mudança tem se manifestado com dificuldades na adaptação dos estudantes ao estudo em casa, em decorrência da pandemia. Diante dessa perspectiva, deve-se ter mais apoio das instituições de ensino e o acesso aos objetos de estudo.
Sob esse viés, ressalta-se a ausência de apoio das escolas. Nesse sentido, o número de evasão escolar ter aumentado nos últimos meses é consequência da falta de adaptação ou dificuldade do aluno em acompanhar as aulas online. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, não cumprindo a função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a educação.
Ademais, é fundamental apontar a falta de acesso aos materiais necessários para estudar à distância. Segundo o filósofo brasileiro Paulo Freire, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Diante de tal exposto, o acesso aos livros, atividades e principalmente à internet, são fundamentais para os estudantes se adaptarem e estudarem em meio a pandemia.
Por tudo isso, faz-se necessária uma intervenção pontual no problema. Assim, as escolas, com apoio do governo, devem desenvolver ações que revertam e solucionem as dificuldades de adaptação dos alunos. Tais ações devem ocorrer por meio da mídia e os canais de comunicação utilizado pelas escolas com os estudantes. Assim, talvez os estudantes consigam se adaptar e concluírem com sucesso seus estudos. Como dito pelo Padre Antônio Vieira, “A boa educação é moeda de ouro. Em toda parte tem poder”.