A continuação de 1988, assegura a todos os brasileiros a igualdade de direitos, entretanto, ainda hoje a realidade é diferente. Algo tão simples como a identidade pessoal não está no alcance de todos, a maioria dessas pessoas é pobre e negra, sendo sempre os mais prejudicados em qualquer problemática social.

Em primeira análise, é possível entender um pouco mais da realidade dessas pessoas através do livro " O quarto de despejo", onde a autora e própria personagem, descreve não só suas dificuldades na vida pobre, mas também de alguns personagens. Com a realidade precária, não tinham se quer identificação morrendo como indigentes. Sendo um diário real, o livro mostra que a falta de identificação do problema vivido por pobres, se tornando um ciclo repetitivo.

Por consequência, em meio a sobrevivência, a primeira coisa que o ser humano se preocupa é o que comer. Portanto, tirar a certidão de nascimento não é prioridade, na realidade, fica bem atrás de outros recursos básicos da vida. Por isso, muitas pessoas continuam não se vendo como parte do país, se sentindo cada vez mais excluídos.

Portanto, medidas precisam ser tomadas para diminuir o número de indivíduos que não portam registro civil. A maioria sendo pessoas negras de baixa renda, os órgãos específicos governamentais, devem criar políticas de inclusão social, a fim de, instruir a criação de documento que automaticamente dará direitos e beneficios existentes como o auxilios de alimentação e dinheiro. Assim, ajudando os indivíduos a ter direitos básicos de sobrevivência, voltando a se sentirem parte do povo brasileiro.