Sendo a automedicação, segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF), uma prática recorrente em 77% dos brasileiros, os efeitos da utilização de medicamentos de forma errônea vão muito além de uma consequência isolada. Tomando a teoria evolucionista de Charles Darwin como base, uma futura pandemia ocasionada por uma superbactéria resistente a antibióticos, selecionada pelo meio devido ao uso desmedido desses remédios, pode estar propícia a acontecer. Uma realidade análoga a Europa no século XIV, na qual a Peste Negra se instalava por todo o continente, fica mais próxima a cada automedicação efetuada.
Ademais a essa posterior situação de caos, o uso indiscriminado de medicamentos, que constantemente é incentivado por conhecidos e facilitado pelas farmácias, é causador de frequentes problemas ao cidadão. A comodidade na aquisição, fomentada pelo sistema capitalista, junto ao imediatismo social que cria no indivíduo uma predisposição a não buscar uma ajuda profissional, resulta em uma frequente recorrência à automedicação e ao alheamento às prescrições médicas. Dessa forma, fica cada vez mais evidente as consequências desse mal hábito. Dependência, ocultamento ou agravamento dos sintomas, inibição ou potencialização dos efeitos e intoxicação são apenas alguns dos resultados.
Com os crescentes hábitos contemporâneos de automedicação, se torna necessário a adoção de medidas que gerem o estreitamento do uso de medicamentos sem prescrição. Destarte, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) precisa implantar maiores fiscalizações e impor restrições mais rígidas no que diz respeito a compra de fármacos. Acrescido a isso, o Estado, por meio do Ministério da Saúde, deve promover campanhas de conscientização a fim de orientar acerca das ameaças trazidas por esse hábito, além de alavancar o investimento no sistema de saúde público para garantir um atendimento eficiente a todos. Medidas imediatas se tornam cada dia mais necessárias para assegurar a integridade coletiva brasileira.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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