Na frase "O ser humano é aquilo que a educação faz dele", do filósofo alemão Immanuel Kant, o autor relaciona a educação como sendo primordiap para o ser humano alcançar aquilo que almeja se tornar. Ao observamos o contexto atual, vemos que muitas pessoas sofrem com as dificuldades com a falta de alfabetização, sendo a mesma contribui para a transformação social do indivíduo e a carência dela promove o aumento da desigualdade social.
Diante desse cenário, a alfabetização é o caminho de garantia de perspectiva de vida. Nesse sentido, Paulo Freire desenvolveu a obra "Pedagogia do Oprimido" e fez a defesa de que a educação seria capaz de libertar o indivíduo da opressão social. Todavia, a falta dela pode prejudicar o ideal proposto por Freire, visto que o atraso educacional torna inviável a entrada no ensino superior e também a entrada no mercado de trabalho. Assim, enquanto o analfabetismo for a regra, a igualdade será a exceção.
Nesse contexto, a filósofa Simone de Beauvior desenvolveu o conceito conhecido como Invisibilidade Social, que trata a respeito ao processo de apagamento e de marginalização sofrido por grupos excluídos. Dessa forma, o analfabetismo é algo que contribui para a invisibilidade denunciada por Beauvior, trazendo o fato que as pessoas que não sabem ler consequentemente não alcançam bons empregos e não possuem acesso à renda e se encontram na posição de opressão. Desse jeito, a falta do letramento da sociedade, contribui para a desigualdade social.
Diante dos argumentos supracitados, é de suma importância a resolução desse impasse. Em consequência disso, é dever do Governo Federal, juntamente com o Ministério da Educação promover a ministração de palestras visando a importância da educação para os indivíduos e como a privação dela às deixa a margem da sociedade. Tornando assim, válida a afirmação de Kant de que o ser humano é o que a educação faz dele.