Na era Vargas, as pessoas sofreram co a censura feita pelo governo. Hoje, a manipulação do comportamento do usuário é feita na Internet pelo uso indevido por empresas. Essa situação gera uma onda de problemas infindáveis e paradoxais para o usuário cujo direito de escolha está sendo violado sem que ele saiba. Entender as nuances desse problemas é fundamental para obtermos uma sociedade mais justa socialmente.
Segundo o filósofo alemão Schopenhawer, o ser humano é dotado de vontades infinitas. Logo, as empresas que manipulam dados fazem, por meio da propaganda direcionada, mal uso do conceito proposto pelo filósofo ao estimularem o consumismo de maneira excessiva, dessa forma é estabelecido, inconscientemente, um ciclo visioso, no qual apenas as indústrias se beneficiam e o usuário, cego pelo falso senso de escolha, fica sob a manipulação delas.
Ademais, vale salientar que à medida que a empresa propõe um produto direcionado para auxiliar o processo de busca do cliente, elas também violam, com a mesma ação, a privacidade e o direito de liberdade do cliente. Nessa ótica, ocorre a alienação do usuário, já que ele vê apenas o que gosta, assim inserindo-o em um bolha social, prejudicando o seu intelecto e senso crítico. Logo, é notável, dado o paradoxo supracitado, que a relação entre empresa e usuário deve melhorar.
Assim, faz nessessario que o Estado, por meio do ministério das comunicações, exigir que as empresas peçam autorização do cliente para acessar seus dados, com essa fiscalização, outras violações poderão ser evitadas. Além disso, a escola deve inserir o estudo sobre tecnologia na educação infantil para dar, desde cedo, um conhecimento preventivo sobre isso, conscientizando a população. Por conseguinte, o controle de dados ficará no passado junto com Vargas.