A desigualdade social brasileira tem se perpetuado por meio de uma minoria que concentra grande parte da riqueza. Tal fato deve-se a fatores políticos que culminaram na criação do Brasil, além da ineficiência de iniciativas públicas que procurem nivelar tais disparidades, contribuindo para a formação de uma sociedade menos igualitária em diversos aspectos.
Em primeiro plano, vale ressaltar que desde seus primórdios houve dois extremos, os exploradores e os explorados. Mesmo durante a transição de império para república a minoria manteve-se no poder, conservando a estrutura de exploração, lutando para manter-se no poder, suas regalias dentre outros privilégios.
Em segundo plano, há a ineficácia de iniciativas públicas na criação de políticas e programas que almejam equidade social. Embora os indicadores de desigualdade apresentem melhora, a média aritmética na realidade mascara a continuidade de uma parcela cada vez maior em situação preocupante, abaixo da linha da pobreza. Ou seja, os números desta não condizem com a realidade dos fatos, encobrindo assim a ineficiência pública, na aplicação e distribuição de seus subsídios.
Desta forma, conclui-se que a desigualdade está inserida no Brasil desde o lançamento de sua pedra fundamental, de forma intensa. É preciso que a iniciativa privada promova campanhas educacionais e instrutivas a nação brasileira, elucidando que o Coronelismo se extinguiu a um século, não mais somos obrigados a eleger quem quer que seja em troca de qualquer favor ou obrigação. Faz-se necessário que a nação interceda por si própria, procure representantes que lutem por equidade social e o exercícios de nossos direitos sociais de forma plena, porque afinal o poder emana do povo.