"As mulheres estão se colocando à frente para mostrar ao mundo como gerenciar um caminho confuso para a nossa família humana", escreveu a colunista Avivah Wittenberg-Cox na revista Forbes. Hoje com essa pandemia de Covid-19 essa frase vem tendo ainda mais potência, ainda mais no brasil que já tem mais de 73.000 infectados e 5.000 mortes.
O Taiwan, que é governado por Tsai Ing-wen é um exemplo de como a liderança feminina pode ser vantajosa. Ela imediatamente criou um centro de controle de epidemias e medidas de expressiva significância no rastreamento de possíveis infecções. Também aumentou significativamente a produção de equipamentos de proteção individual (EPI), como máscaras, aventais, viseiras e etc. Até agora registrou apenas 6 mortes entre seus 24 milhões de habitantes, segundo o BBC News.
Já na Nova Zelândia, a primeira ministra Jacinda Ardern adotou atitudes difíceis e facilmente julgadas por outros representantes. Ao invés de achatar a curva de contagio como os outros países vêm tentando fazer, ela decidiu tentar eliminar a curva. O país impôs diversas medidas extremamente duras, como o confinamento total da população por um mês e o fechamento de todas as suas fronteiras, mas fizeram a diferença principalmente por terem sido tomadas logo no início do contagio da sua população.
Embora também haja outros fatores sociais e econômicos que favoreçam estes países no enfrentamento à pandemia como sistemas de assistência social estabelecidos, economia desenvolvida, sistema de saúde forte e etc, também há questões de gênero que influenciam. Então a questão em si não é sobre mulheres serem superiores aos homens, mas analistas acreditam que, pela forma como somos socializados, mulheres têm mais tendência em serem líderes mais empáticas e colaborativas, tomando decisões considerando mais segmentos da sociedade, devido a suas experiencias de vida em papéis e responsabilidades que são afetadas socialmente pelo gênero, que consequentemente afetam suas decisões também, o que contrasta com o comportamento explosivo dos homens. Sendo assim, a questão não é de superioridade, mas sim de diversidade e equilíbrio.