O filme "Extraordinário" retrata a história do Auggie, um menino que, constantemente, sofre bullying na escola em razão da sua aparência. Fora da ficção, têm-se os desafios de um ambiente escolar seguro devido à prevalência da violência nas escolas brasileiras. Faz-se imprescindível, pois, mitigar tal problema via dissolução da educação ineficiente e da indiferença governamental. 

 Primordialmente, os preconceitos sofridos por alunos resultam em traumas, evasão escolar e estão diretamente ligados à falta de psicólogos nos colégios. Consequentemente, é perceptível a inexistência de um local acolhedor cujas vítimas - 150 milhões de jovens em todo o mundo, segundo a ONU - possam conversar e pedir ajuda. Desse modo, são necessárias ações para minimizar os problemas causados em razão da violência escolar. 

 Ademais, percebe-se a indiferença governamental por efeito da falta de segurança, um direito garantido pela Constituição Federal, nas instituições de ensino. Em função disso, aumenta-se o ciclo da agressão, visto que um aluno não está mais protegido na sala de aula do que na rua, de acordo com  pesquisa da Unesco. Dessa forma, é indispensável uma fiscalização do Estado para atenuar a insegurança nos colégios. 

 Em suma, tornam-se notáveis os desafios para mitigação da violência nas escolas brasileiras. Portanto, cabe ao Ministério da Educação, responsável por elaborar e executar as Políticas Nacionais da Educação, inserir psicólogos nas instituições com o objetivo de criar um ambiente seguro e confortável. Além disso, cabe ao Governo Federal, através de campanhas de conscientização do acesso à segurança, garantir a totalidade da Constituição com o propósito de conceder proteção aos alunos. Dessa forma, alcançar-se-á uma atenuação de tais desafios e a prevalência de escolas seguras.