Em primeiro plano, é interessante perceber a existência de uma distribuição desigual de terrenos em território nacional, posto que o número de pequenos proprietários acaba sendo maior em relação aos dos grandes donos de terra. Nesse sentido, a problemática apresentada pode ser ainda mais contestada, dado que, segundo a Constituição Federal, a terra é um direito de todos, devendo assim cumprir seu papel social. Entretanto, fica claro que tal proposta acaba não sendo realizada, pois é evidente que, apesar da existência de uma considerável área de localizações devolutivas não utilizadas para fins agropastoris, o índice de trabalhadores rurais que se mostram desejos por um pedaço de chão, mas acabam por não conseguindo tê-lo, está cada vez mais elevado, caracterizando assim uma maior concentração fundiária para aqueles detentores de sumo poder econômico.
Em seguida, como consequência, vê-se um certo aumento nos números de conflitos entre diferentes grupos populacionais gerados pela concentração e consequente má distribuição de terras pelo território nacional. Em exemplificação, pode-se considerar a questão do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o qual luta pela reforma agrária por meio da ocupação de áreas latifundiárias exercendo assim uma certa pressão direcionada ao governo. Entretanto, essas tomadas acabam gerando diversas divergências, visto que não são solucionadas de forma prática pelos envolvidos. Nesse sentido, acaba se tornando claro que o debate envolvendo confrontos no meio rural vem se mostrando cada vez mais ascendente, gerando assim um ciclo de agravamento do problema, posto que, com o surgimento dessas questões, famílias são expulsas de tais localidades, vindo a ocupar um diferente espaço no qual a etapa inicial irá retomar.
A partir dos argumentos apresentados, pode-se concluir, portanto, que o Brasil enfrenta diversas questões envolvendo a distribuição e a disputa de terras em seu território, visto que a última acaba se mostrando mal disposta, dando origem a divergências em tais localidades. A partir disso, o Governo, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento — órgão responsável pelo gerenciamento de políticas agrícolas no país — poderia propor ações que de fato amenizassem os problemas a respeito da gleba, por meio da criação de leis mais efetivas e uma melhor fiscalização das primeiras. Objetivando assim uma melhoria no debate em torno do campo, produzindo uma melhor organização do ambiente e uma consequente redução dos conflitos nesse meio. Dessa maneira, famílias como as da obra de Graciliano Ramos não precisarão emigrar tanto em busca de um artifício tão fundamental.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada