O episódio conhecido como colonização do Brasil é marcado pelo uso da força portuguesa contra as comunidades tradicionais de nossa terra. Nesse contexto, encontra-se o desrespeito à cultura e terra dos indígenas, acompanhado de explorações, encontrados na atualidade. Assim, quando não há a demarcação das terras ocorre sobreposição cultural e o aumento de problemas ambientais geradas pela destruição local.
Primeiramente, a não demarcação das terras indígenas mostram um posicionamento desrespeitoso, pois a partir do momento em que se industrializa áreas consideradas sagradas e ainda na crença de que a reforma está desenvolvendo e melhorando a cultura local gera sobreposição cultural e a necessidade de implementar novas tecnologias e novos modos de viver comprovam o caso. Ao não oficializar as terras como sendo dos indígenas, as mesmas estão sujeitas às invasões e expulsões, mesmo que de maneira indireta, como o corte da eletricidade ou a destruição do ao redor, não os permitindo viver em seu próprio lar.
Em segundo lugar, mas, não menos importante, são os nativos que conservaram a América mais de 12 mil anos, enquanto, nós, em menos de 600 anos industrializamos tanto que intensificamos o efeito estufa e as temperaturas globais aumentaram ao ponto de as calotas polares começarem a derreter. Vale ressaltar, ainda, que eles valorizam a mata, vivendo em harmonia com o ambiente. Assim, quanto mais terras indígenas, uma maior área é preservada e devidamente valorizada.
Portanto, quando não legalizamos ou oficializamos regiões indígenas, nos mostramos intolerantes e tentamos ocasionar uma sobreposição cultural, e não só isso, mas, há o aumento dos problemas ambientais voltados ao aquecimento global. É dever do governo garantir o direito a vida aos nativos, de acordo com seus valores culturais, necessitando legalizar as terras a partir de uma emenda, para que tais áreas sejam protegidas, aumentando a preservação ambiental e cultural.