Na contemporaneidade, é perceptível que o índice de pessoas afetadas por transtornos mentais é crescente. A atual "geração Z" tem ficado cada vez mais doente, incapaz de lidar com as dificuldades da vida com equilíbrio. Nesse sentido, convém analisar o problema a fim de solucioná-lo.
É fundamental pontuar, de início, que as tentativas frustradas de se encaixar nos ideiais de vida e corpos perfeitos, nos padrões inalcançáveis da internet, além da pressão gerada pela mesma, são causas agravantes disto.
É indispensável pontuar, também, que a ignorância da população no que diz respeito à saúde mental, é um dos fatores contribuintes para o crescimento do problema em questão. A ideia de que saúde mental tem menos importância do que a física está equivocada, já que se a mente de uma pessoa não está sã, isso será refletido no corpo da mesma.
Levando em conta que, atualmente, cerca de 322 milhões de pessoas no mundo vivem com depressão, sendo o Brasil o país com o maior índice depressivo da América Latina, com mais de 11 milhões afetados pela doença, — segundo dados da OMS — é preciso agir para mudar essa situação.
Segundo Nelson Mandela, "a educação é a arma mais poderosa que pode ser utilizada para mudar o mundo". Para aplicar o conceito dessa frase na realidade vivida, é necessária uma ação mais organizada do Estado, promovendo campanhas sobre o assunto nas escolas, mídia e internet, além da disponibilização de tratamento psicológico gratuito, esperando-se com isso, diminuir potencialmente o problema.