No filme da Netflix "eu amo cuidar", é exposto a vida da personagem principal que trabalha como tutora de pessoas em situação vúlneravel. No entanto, o que se observa na realidade brasileira é o oposto do que a obra prega, uma vez que saúde, segurança e trabalho são direitos garantidos a todos. Com isso, nota-se que a falta de atuação das autoridades governamentais e o silenciamento midiático são os maiores geradores das pessimas condiçoes de trabalho e da invisibilidade sofrida por mulheres que trabalham como cuidadoras.
Primeiramente, é observado que devido à falta de atuação das autoridades governamentais, ocorre a piora das condições de trabalho de cuidadora, realizado por mulheres. A respeito disso, a filósofa alemã Hannah Arendt expões que, " a essência dos Direitos Humanos é o direito de ter direitos". Tomando esse pensamento como pressuposto, nota-se a não efetivação da equidade dos direitos constitucionais em relação aos sexos. Consequentemente, a perpetuação dessas práticas irá gerar a piora desse cenário deléterio no corpo social brasileiro.
Ademais, o silenciamento midiático acerca das cuidadoras, as transformam em invisíveis para a sociedade. outrossim, o escritor George Orwell cita que" a massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa". Com esse pensamento, nota-se, que a falta de mobilização dos meios de comunicação para divulgar a realidade dessas profissionais, ocasiona um estigma na sociedade, gerando assim desafios para combater os esteriótipos psicossociais a respeito dessa parcela brasileira -cuidadoras-.
Em virtude dos fatos expostos, nota-se que para mitigar os desafios acerca do enfrentamento da invisibilidade de cuidadora no Brasil, é necessário que o Ministério da Cidadania, junto mídia, maior meio de divulgação de informações, criem projetos para que as autoridades governamentais melhorem as condições de trabalho, além de que criem comerciais e propagandas para aumentar a visibilidade dessas profissionais no território nacional.