De fato, a problemática da violência digital entre crianças e adolescentes é reflexo do ideário egocêntrico ocidental, pois induz o indivíduo que agride, o agente, a achar que é mais importante e superior frente ao seu colega agredido, autorizando uma violentação. Em uma sociedade onde o egocentrismo fosse menos aflorado, a percepção do respeito à individualidade de uma possível vítima de agressão suprime a necessidade de subjugar, tendo em vista que o comportamento altruísta é visto com naturalidade: o agente pensa e age conforme gostaria de ser tratado pelos seus pares.
Além disso, tem papel crucial na perpetuação do cyberbullying entre crianças e adolescentes a forma ineficaz como se dão as denúncias contra esse tipo de agressão digital e como são recebidas pelas plataformas das redes sociais, o que fomenta o ego do agressor. Isso porque, em muitas dessas plataformas, são requeridas inúmeras denúncias direcionadas a um mesmo usuário para que alguma providência seja tomada pela rede social. Contudo, na maioria dos casos, o agredido é um indivíduo isolado, não um grupo de pessoas que facilmente poderia efetivar sua denúncia, o que causa demora e estende desnecessariamente o período de início da agressão e do início de cumprimento das medidas mitigadoras associadas com o acolhimento das denúncias pelas plataformas.
Diante disso, é nítido que o cyberbullying entre crianças e adolescentes nas redes sociais precisa ser combatido. Para tanto, é essencial que as escolas, local onde esses jovens passam grande parte do dia, intensifiquem as discussões sobre cultura altruísta nas disciplinas de Sociologia, momento propício para o desenvolvimento de grupos de debates para expor e mitigar os malefícios da cultura egocêntrica. Ademais, é primordial que as denúncias sejam rapidamente acolhidas. Isso pode ser feito a partir da utilização de Inteligências Artificiais (“ChatGPT” ou “Bard”), que poderão identificar agressões virtuais em um curto prazo e classificar aquelas que mais poderão causar danos. Com isso, é possível ganhar efetividade nas denúncias de agressões virtuais nas redes sociais.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada