A condição das pessoas com deficiência é alvo para o preconceito, em razão do desvio aos considerados "padrões" da sociedade, que acabam tornando as diferenças como exclusas. Além disso, nota-se que o capacitismo é algo cada vez mais frequente nos dias atuais, criando barreiras para que o público PcD exerça atividades de maneira independente. Diante disso, é imprescindível lutarmos pela inclusão social do deficiente no Brasil, buscando maior igualdade e participação dessas pessoas enquanto cidadãos.
O filme "O primeiro da classe", conta a história de Brad Cohen, que nasceu com a síndrome de Tourette. O garoto sofre preconceito, inclusive de seu pai, que o desprezava e humilhava por fazer "barulhos" compulsivos. De igual modo, era constantemente reprimido por funcionários e colegas de classe, sendo visto como indisciplinado em sala de aula. É válido citar a divisão nas escolas de alunos "normais" e "especiais", o que deve ser combatido. Assim, é importante fazer com que esses alunos se sintam acolhidos e parte da sociedade como um tudo.
Em seguida, podemos citar a dificuldade em pessoas com deficiência serem incluídas no mercado de trabalho, que comumente são vistas incapacitadas de realizar tal função. "Com o fim da estabilidade, o número de PcDs excluídos do mercado de trabalho quase dobrou, chegando a 4170, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados". Desse modo, percebe-se a exclusão de tal público na sociedade em geral, vistos como "coitados" ou "fracos" para participar da mesma.
Dessa maneira, é válido salientar a importância da inclusão social do deficiente no Brasil, sendo na área escolar, de trabalho, política, etc. Portanto, devemos entender que esse público não é especial, mas cidadãos brasileiros que devem ser tratados com respeito e dignidade, e símbolo de superação ao capacitismo e o preconceito.