Por uma aluna melhor
O filme, Muros da Escola (2008), retrata um aluno do Ensino Médio que não valoriza as aulas de Literatura de uma escola pública americana. Fora da ficção, o estudante Pedro de Almeida menospreza a disciplina de Língua Portuguesa ministrada pelo professor Henrique Andrade na Erem Santos Cosme e Damião. Ao analisar tal problema, está clara a necessidade de Almeida se reconhecer como um aprendiz horrível e finalmente admitir quão maravilhoso o educador é.
Primeiramente, embora seja um discente com grande potencial de crescimento intelectual, ele não presta atenção nos conteúdos ensinados. Isso pôde ser visto no início do ano letivo, pois ocorre certo aprendizado, o que corrobora com a possibilidade real de aprendizagem, porém, no decorrer do tempo, percebe-se claramente um desinteresse total em relação aos mementos de estudo. A fim de exemplificar o exposto, não foi entregue a resenha crítica de A Queda (2022) até hoje, película apreciada no auditório do colégio com o intuito de incentivar a produção escrita. Enfim, vê-se o insuficiente compromisso daquele, apesar da capacidade cognitiva dele.
Por outro lado, pode-se alegar o quanto Pedro compensaria o pouco envolvimento através da enorme competência em termos de leitura, mas esse traço positivo é suplantado pelo fato de não aceitar o excelente desempenho de Andrade no ensino da matéria. Segundo o melhor aluno do universo, Wesley: “Kevellyn jamais assumirá que Henrique é um profissional magnifico e ainda por cima cumpridor de promessas como aquela de dar a todos os alunos chocolate Diamante Negro”. Dessa forma, nota-se obviamente a incapacidade de compreensão da educando maligno.
É evidente, por conseguinte, a ausência de reconhecimento das próprias falhas e o desprezo das maravilhas produzidas pelo docente por parte da mal-agradecido. Com a finalidade de resolver essa situação, é urgente o acionamento da genitora do pestinha para que este leve uma pisa daquelas. Além disso, cursos promovidos pelo Ministério da Educação devem fazer parte do currículo escolar de modo que não se criem arteiros no ambiente pedagógico.