O futebol foi criado na Inglaterra, porém o Brasil é conhecido e considerado como o “país do futebol”. Isso acontece justamente porque o brasileiro desenvolveu e demonstra paixão pelo esporte. Apesar disso, há grande intolerância e violência entre as torcidas adversárias, as atitudes que devem ser tomadas estão pendentes. Nesse sentido, a ineficácia do Estado em promover a segurança pública e combater a intolerância social acarreta consequências negativas. A internet é outro fator que agrava essa situação de conflito entre rivais, pois muitas provocações começam virtualmente.
Em primeiro lugar, pode-se exemplificar a importância da intervenção estatal ao citar os “hooligans”, grupos de torcedores violentos que iam para os estádios apenas para propagar o caos e que surgiu por volta da década de 1960. Após a tragédia de Heysel, todos os times ingleses foram punidos e o governo adotou práticas preventivas. Em vez de tentar contê-los após o início dos confrontos, a polícia passou a identificá-los previamente: os times tiveram que instalar nos estádios câmeras de monitoramento de maneira que as autoridades fizessem uma verificação virtual à procura desses torcedores.
Além de não possuir nenhuma ação eficaz, no Brasil, também é comum a provocação virtual. Nesse sentido, há não só brigas nos estádios, como também violência verbal através das redes sociais, que já é um cenário recorrente, pois, como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia, dessa forma, dando margem para que essa situação se prolongue.
Logo, é imprescindível que o Ministério do Esporte e federações, confederações, associações e demais órgãos responsáveis, por meio do dinheiro dos ingressos, dos impostos e do poder nestes órgãos investido tomem providências como fiscalização dos torcedores e punição dos conflituoso visando prevenir quaisquer tipo de conflito, garantindo o direito à segurança das pessoas que vão para os campos apenas para torcer e assistir aos jogos. Além disso, os próprios torcedores devem reportar as agressões verbais virtuais para que os usuários sejam banidos. É necessário, portanto, entender que o respeito pelos gostos e opiniões contrárias é um nobre diferencial em um mundo cada vez mais heterogêneo e disputado.