No dia 3 de abril de 2013, o clássico futebolístico entre Corinthians e Palmeiras, que ocorreria no estádio do Pacaembu, foi marcado antes mesmo do início do jogo: em um confronto entre os torcedores, uma pessoa morreu. Nesse sentido, foi implementada, na tentativa de atenuar tais impasses sociais, a medida da Torcida Única – apenas uma torcida no dia de jogos de times paulistas –, no entanto, na contemporaneidade, é evidente que o esporte, ainda assim, sofre com a violência, dessa vez, fora e dentro dos gramados. Logo, faz-se necessário analisar os causantes do estorvo: a segurança inócua e a impunidade.

 

Diante disso, cabe ressaltar a falta de segurança efetiva. Isso é pertinente, pois, comumente, não há fiscalização nem guarda eficiente em jogos clássicos – que possuem maior probabilidade de briga entre torcidas rivais -, o que fomenta casos violentos. Um jogo entre Palmeiras e São Paulo, no qual foi utilizado a medida de Torcida Única – para o time tricolor –, mesmo com revistas na entrada, acabou com uma faca jogada no gramado. À vista disso, denota-se a ineficiência do policiamento e segurança nos locais de partida, que, por conseguinte, geralmente, abrem espaço para a oportunidade de se iniciar conflitos por parte da torcida perdedora – nesse caso, a torcida do São Paulo, que atirou uma arma branca nos jogadores do Palmeiras. Destarte, é importante que a lacuna de fiscalização seja preenchida.

 

Ademais, a falta de penalização dos infratores também é responsável pela manutenção do revés. A fim de legitimar a tese, pode-se citar a Inglaterra, que possui uma legislação específica para casos como o de invasão do gramado – nesse caso, o indivíduo será punido inevitavelmente. Entretanto, no Brasil, tal cenário é irrealista, tendo em vista que a punição desse é, muitas vezes, mínima ou mesmo nula, tendo como referência o caso de Oruro, em 2013, onde corintianos que brigaram com vascaínos foram detidos e, logo após, soltos impunes. Consequentemente, isso causa uma alta nesse tipo de agressividade, podendo até mesmo incentivar tais atos por parte dos torcedores, considerando que não haverá graves consequências para aqueles que o fizerem, e, caso façam, a punição será mínima, podendo, até, acarretar na hostilização de jogos de futebol. Em suma, é evidente a falta de leis rígidas que penalizem os contraventores.

 

Portanto, medidas são necessárias para solucionar os problemas. Para isso, cabe ao Estado – garantidor máximo da ordem social –, por meio de verbas governamentais, mobilizarem efetivos policiais em estádios e arredores e, além disso, promoverem leis assíduas que, assim como na Inglaterra, garantam que os infratores serão punidos e desincentivem esses atos hostis, com o intuito de mitigar os óbices. Assim sendo, caso tais propostas sejam, de fato, realizadas, espera-se que, ao longo do tempo, a medida implementada no dia 3 de abril de 2013 não seja mais colocada em pauta.

 

 

Só o pó suco das redações esse texto aqui ein

@Lauany25
@Samara102006

As 160 eram 180, porém não conseguir colocar