No Brasil, os "Anos Dourados", elaborados no governo de Juscelino Kubitschek, visavam garantir a ampliação das indústrias brasileiras com a elaboração da indústria automobilística e das rodovias de forma a elevar a economia do país, mediante isso, os trabalhadores deslocavam-se de suas residências para servir com suas obrigações nas metrópoles, onde as indústrias se concentravam. Atentando os olhares para o atual momento, o cenário não é diferente, contudo, nota-se uma crescente demanda por veículos individuais, o que ocasionam em uma mobilização urbana não sustentável e caótica, que consequentemente torna-se uma problemática: trânsitos mais lentos e poluição atmosférica.
Em primeira instância, é evidente a crescente precariedade nos trânsitos brasileiros. Porém, isso é consequência de uma herança deixada pelo governo antes mencionado, de forma que criou-se uma cultura o qual carro é sinônimo de status social, dessa maneira, a demanda por um veículo individual contribui para um trânsito mais lento, uma vez que ocupa mais lugar nas estradas. Em adição a isso, nota-se uma insatisfação nos transportes públicos, e com o intuito de evitar maiores transtornos, como se deslocar com o transporte cheio ou em condições perigosas pela não reforma, acaba se por fazer que as pessoas busquem por essa opção.
Juntamente a isso, neste caso, devido ao aumento dos carros nas estradas, cria-se uma problemática ainda pior: o aumento da poluição atmosférica. Segundo a CETESB, em 2005, foi constatado que a poluição atmosférica em São Paulo, e maior parte, vinha dos automóveis que liberam gases poluentes. A atmosfera, por consequência da poluição, faz com que as pessoas percam a qualidade de vida.
Mediante a tudo que foi mencionado, torna-se necessário que as prefeituras façam planejamento urbano o qual permitam a utilização de outros meios de transporte ao mesmo tempo para a otimização do tempo. Além disso, é válido considerar as escolas e universidades para o incentivo em elaboração de meios de transportes mais limpos bem como sua propaganda, pois somente assim conseguiremos construir uma sociedade como a mobilização urbana mais sustentável.