Redação: “Lei seca no Brasil’’

O álcool faz parte da fundação do Brasil, tanto pelo consumo cultural dos nativos e com a grande importância no ciclo da cana-de-açúcar, onde parte da produção era destinada para a fabricação de destilados. Visto que na atualidade não seria diferente, segundo a (OMS) o consumo anual de bebidas alcoólicas por brasileiro é de 6,2L por ano, e vêm aumentando. Mostrando claramente a presença do álcool nos ‘’volantes’’ e exemplificando a irresponsabilidade.

Segundo a (PVFRPDC) o número de adultos que dirige após ingestão de bebida alcoólica aumentou 16% em todo o país entre 2011 e 2017. No entanto, em 19 de junho de 2008, foi implementada a Lei nº 11.705, vulga lei seca, factuando repetidamente a leviandade dos motoristas nacionais, e se amparando na fragilidade da aplicação da lei, sendo na branda pena e na atípica fiscalização.

Sendo inegável que o Brasil necessita de leis mais ríspidas como a lei seca, porém, os brasileiros ainda não se conscientizaram da legitimidade da própria, utilizando de subterfúgios, o típico “jeitinho brasileiro” pondo em risco suas próprias vidas e as dos demais. Além do mais, é constante a repetição do termo. Conforme o estudo do sociólogo Roberto da Matta, que afirma que os brasileiros sempre buscam culpar outras pessoas por seus erros, e criar um senso comum contrário a suas desavenças, neste caso a lei.

Em virtude dos fatos, o Ministério da Educação junto com canais de prevalência infantil, deveriam conscientizar as crianças que representam a nação futura, sobre os risco do consumo de álcool adjunto da guia de veículos, sendo por uma criação de uma matéria no currículo obrigatório, e pela difusão de programas e desenhos animados que representam bons hábitos, e seguimento das leis. Que como já dizia o filósofo Pitágoras, “Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos”.