Segundo o artigo 5 da constituição federal brasileira, todo e qualquer cidadão possui direito a liberdade de expressão, mas discutir os limites de tal é impressindível para que se obtenha uma boa convivência social. Todavia, essa discussão acontece em parcela mínima, e os limites estabelecidos passam a ser ignorados, fazendo com que 'brincadeiras" se tornem insultos, e possam agredir verbalmente ou fisicamente o indivíduo. Além disso, tal propagação de insultos faz com que a inserção social seja severamente reduzida, e o preconceito venha a expandir-se.
É evidente que cada indivíduo possui opinião diferente sobre uma mesma temática, fato que aumenta a possibilidade de abuso de fala e a inapropriação do uso de poder de opinião, que pode ser visto também em meio digital. Assim, é muito comum a presença de discursos de ódio na internet, denegrindo a imagem de figuras publicas ou não, e apresentando comportamentos inadequados sobre questões "polêmicas", como religiosidade, sexualidade, dentre outros, onde pode-se observar a ultrapassagem dos limites garantidos por lei a liberdade de expressão.
Ademais, também pode ser visto como tais "brincadeiras" e discursos de ódio podem prejudicar ao ofendido, que passa a fazer parte do grupo desprezado socialmente, e enfrenta uma série de desafios para serem aceitos em sociedade. Sendo assim, a falta de tolerância e respeito entre os indivíduos pode propiciar pensamentos e posicionamentos errados, tornando-se ofensas que geram graves consequências
Por conseguinte, para amenizar tais situações, as instituições educacionais, juntamente com o apoio governamental, devem tomar medidas para a realização de palestra sobre a importância da igualdade e o diálogo respeitoso entre todos. Essas palestras devem ser realizadas em horários de aula ou contra turno, o importante é que os alunos voltem a atenção para tal movimento e absorvam as informações e dinâmicas apresentadas, para que se tenha melhor convívio.