Anos de ignorância na pátria educadora

No limiar do século XXI, a deficiência na educação do Brasil é um dos principais problemas debatidos. Por um lado, especialistas apontam que os métodos de ensino estão ultrapassados, pois ainda é utilizado a memorização excessiva, inibindo a criatividade das crianças. Entretanto, outro lado importante de solucionar é o anafalbetismo funcional já existente, que consiste na maioria da população adulta.
Sobretudo, é de extrema importância ressaltar que embora o país possua um lema relacionado a educação, eventualmente os números indicam um aumento na taxa de anafalbetismo de enorme proporção, isto é, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia mais de 29% da população fazem parte desse grupo, sendo em média mais de 11,5 milhões de indivíduos, causando consequências terríveis para a sociedade e o país em questão.
Em virtude de uma sociedade onde tudo é escrito, os adultos acabam se excluindo mediante a situação por achar indigno pedir ajuda constantemente. Bem como danos para o país por possuir uma geração de cidadãos que se perde por não estarem aptos para realizar funções de esforço intelectual. Pois, segundo Paulo Freire "se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda".
Assim sendo, muitos educadores apresentam soluções para este problema, como estimular a leitura e escrita entre a população adulta e realizar ações para reduzir a evasão escolar, como também o Ministério da Educação tem investido nas políticas de alfabetização infantil. De acordo com o Plano Nacional de Educação, acredita-se que até o ano de 2024, será possível erradicar o analfabetismo no Brasil