A Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada em 1948 – assegura á todos direitos básicos como saúde, segurança e educação. Entretanto, os frequentes casos de alimentos desperdiçados trazem à tona um problema sério, em virtude da falta de boas práticas alimentares e da insegurança alimentar brasileira.

Dessa forma, em primeira análise, boas práticas alimentares são desafios presente no problema. De acordo com o filosofo chines Confúcio, não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros, portanto a falta de informação é um grande responsável do problema, visto que pouco se fala sobre consumo consciente, recomendando compras de alimentos que não apresentem boa aparência, mas ainda possuam qualidade regular. Tais alimentos com pequenos danos superficiais são em sua grande maioria descartados a esmo. Assim, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela, como defende o pensador.

Além disso, a ineficiência governamental intensifica a gravidade do problema. Para Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos. Porém, tal responsabilidade não está sendo honrada quanto há insegurança alimentar presente em nossa volta, visto que em 2022, o Segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar apontou que cerca de 60% da população brasileira convive com essa insegurança em algum grau, seja ele alto, médio ou moderado. Desse modo, para que tal bem-estar seja usufruído, o Estado precisa sair da inércia em que se encontra.

Portanto, é imprescindível atuar sobre esse problema. Para isso, o Poder Público deve criar políticas públicas, por meio de investimentos em comunidades e famílias pobres que beiram o eminente medo da fome, a fim de reverter a insuficiência legislativa que impera. Paralelamente, é preciso intervir sobre a falta de informação presente no problema. Somente assim, falhas do passado serão corrigidas e o direito á uma melhor qualidade de vida será garantido.