O SUS (Sistema Único de Saúde), criado em 1988, assegura o direito da saúde pública para todo o cidadão brasileiro. Embora seja uma conquista, na prática, tal benefíco não é completamente assegurado, devido á falta de infraestrutura e a má gestão pública. Dessa forma, emerge um problema que precisa ser revertido.
Primeiramente é preciso destacar que a carência de infraestrutura é uma causa encoberta do problema. Segundo Focault, na sociedade pós-moderna, muitos temas são silenciados para que estruturas do poder sejam mantidas.
Diante disso, verifica-se uma lacuna em torno dos debates sobre a escassez de infraestrutura do SUS, o que contribui com o aumento da falta de conhecimento da população sobre a questão, tornando sua resolução mais dificultada.
Em segundo plano, outra causa para a configuração do problema é a péssima gestão pública e o excesso de burocracia. De acordo com o diplomata brasileiro João Guilherme Rosa, a água de boa qualidade é como a saúde e a liberdade: só tem valor quando acaba. Sob essa lógica se há um problema social. No que tange à má gestão pública e o excesso de burocracia, verifica-se uma forte influência nessa causa, uma vez que o programa não tem cumprido seu papel, no sentido de reverter e prevenir o problema, visto que tem esquecido e atrasado na execução de algumas tarefas e deveres.
Portanto, uma intervenção faz-se necessária. É preciso que o SUS, juntamente com a o ministério da saúde, invista em sua infraestrutura para tornar mais rápido o atendimento e o agendamento médico. Além disso os gestores públicos devem colocar em prática políticas já existentes e utilizar melhor os recursos já disponíveis. Só assim poderá se consolidar um Brasil melhor.