Inicialmente, é importante destacar que a dificuldade de acesso a serviços básicos para a classe mais pobre, como, educação, intensificam a situação do trabalho escravo, posto que a desigualdade social é um dos principais motivadores para que trabalhadores, que desconhecem seus direitos, se submetam à escravidão pela falta de alternativa. Sobre isso, Aristóteles, filósofo grego, afirma que a política existe para garantir a felicidade dos cidadãos. Entretanto, nota-se que a afirmação do filósofo não se faz presente, uma vez que o Estado não promove investimentos suficientes para garantir a isonomia de acesso aos serviços básicos para toda a população.
Além disso, outro fator que contribui para a perduração do problema, é a falta de fiscalização. Segundo o Ministério do Trabalho, em 2017 houve corte orçamentário para o combate ao trabalho escravo, dado que em 2016 foram realizadas 115 operações de fiscalização, enquanto em 2017 foram 88. Desta forma, é perceptível a negligencia do Estado, que deixa de lado uma medida prioritária para minimizar a situação de exploração no trabalho. Assim, comprometendo o desenvolvimento social e econômico do país.
Portanto, uma intervenção faz-se necessária para amenizar o quadro atual. Para o combate ao trabalho escravo contemporâneo, compete ao Poder Executivo junto ao Ministério do Trabalho, ampliar as ações de fiscalização, por meio de investimentos estamentais e campanhas de denúncia, a fim de punir as empresas que exploram trabalhadores e reduzir a incidência de casos. Tal ação deve ter abrangência nacional e acompanhar uma cartilha para informar a caracterização do trabalho escravo. Além disso, o Ministério da Educação, deve por intermédio de escolas e universidades, promover a disseminação do conhecimento, através de palestras e campanhas de debates, visando a conscientização da população em relação aos seus direitos e as maneiras de efetiva-los. Somente assim, a realidade retratada nos quadros de Debret será extinta da sociedade brasileira.
Desde já agradeço pelas correções
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada